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sexta-feira, 8 de março de 2013

Contexto


O contexto é o conjunto de variáveis e seus respectivos valores num determinado ponto do programa. Na chamada de uma função, ao iniciar a execução do bloco que contém a implementação da mesma é criado um novo contexto, contendo as variáveis declaradas dentro do bloco, ou seja, todas as variáveis utilizadas dentro daquele bloco serão eliminadas ao término da execução da função.

Argumentos com valores pré-definidos (default)


Em PHP é possível ter valores default para argumentos de funções, ou seja, valores que serão assumidos em caso de nada ser passado no lugar do argumento. Quando algum parâmetro é declarado desta maneira, a passagem do mesmo na chamada da função torna-se opcional.

function teste($php = “testando”) {
echo $php;
}

teste(); // imprime “testando”
teste(“outro teste”); // imprime “outro teste”

É bom lembrar que quando a função tem mais de um parâmetro, o que tem valor default deve ser declarado por último:

function teste($figura = circulo, $cor) {
echo “a figura é um “. $figura. “ de cor “ $cor;
}

teste(azul);
/* A função não vai funcionar da maneira esperada, ocorrendo um erro no interpretador. A declaração correta é: */

function teste2($cor, $figura = circulo) {
echo “a figura é um “. $figura. “ de cor “ $cor;
}

teste2(azul);

/* Aqui a função funciona da maneira esperada, ou seja, imprime o texto: “a figura é um círculo de cor azul” */

Passagem de parâmetros por referência


Normalmente, a passagem de parâmetros em PHP é feita por valor, ou seja, se o conteúdo da variável for alterado, essa alteração não afeta a variável original.

Exemplo:

function mais5($numero) {
$numero += 5;
}

$a = 3;
mais5($a); //$a continua valendo 3

No exemplo acima, como a passagem de parâmetros é por valor, a função mais5 é inútil, já que após a execução sair da função o valor anterior da variável é recuperado. Se a passagem de valor fosse feita por referência, a variável $a teria 8 como valor. O que ocorre normalmente é que ao ser chamada uma função, o interpretador salva todo o escopo atual, ou seja, os conteúdos das variáveis. Se uma dessas variáveis for passada como parâmetro, seu conteúdo fica preservado, pois a função irá trabalhar na verdade com uma cópia da variável.7 Porém, se a passagem de parâmetros for feita por referência, toda alteração que a função realizar no valor passado como parâmetro afetará a variável que o contém.
Há duas maneiras de fazer com que uma função tenha parâmetros passados por referência: indicando isso na declaração da função, o que faz com que a passagem de parâmetros sempre seja assim; e também na própria chamada da função. Nos dois casos utiliza-se o modificador “&”. Vejamos um exemplo que ilustra os dois casos:

function mais5(&$num1, $num2) {
$num1 += 5;
$num2 += 5;
}
$a = $b = 1;
mais5($a, $b); /* Neste caso, só $num1 terá seu valor alterado, pois a passagem por referência está definida na declaração da função. */


mais5($a, &$b); /* Aqui as duas variáveis terão seus valores alterados. */



Argumentos


É possível passar argumentos para uma função. Eles devem ser declarados logo após o nome da função, entre parênteses, e tornam-se variáveis pertencentes ao escopo local da função. A declaração do tipo de cada argumento também é utilizada apenas para efeito de documentação.

Exemplo:

function imprime($texto){
echo $texto;
}

imprime(“teste de funções”);

Valor de retorno


Toda função pode opcionalmente retornar um valor, ou simplesmente executar os comandos e não retornar valor algum.
Não é possível que uma função retorne mais de um valor, mas é permitido fazer com que uma função retorne um valor composto, como listas ou arrays.

Funções

Definindo funções


A sintaxe básica para definir uma função é:

function nome_da_função([arg1, arg2, arg3]) {
Comandos;
... ;
[return <valor de retorno>];
}

Qualquer código PHP válido pode estar contido no interior de uma função. Como a checagem de tipos em PHP é dinâmica, o tipo de retorno não deve ser declarado, sendo necessário que o programador esteja atento para que a função retorne o tipo desejado. É recomendável que esteja tudo bem documentado para facilitar a leitura e compreensão do código. Para efeito de documentação, utiliza-se o seguinte formato de declaração de função:

tipo function nome_da_funcao(tipo arg1, tipo arg2, ...);

Este formato só deve ser utilizado na documentação do script, pois o PHP não aceita a declaração de tipos. Isso significa que em muitos casos o programador deve estar atento ao tipos dos valores passados como parâmetros, pois se não for passado o tipo esperado não é emitido nenhum alerta pelo interpretador PHP, já que este não testa os tipos.

Continue


O comando continue também deve ser utilizado no interior de laços, e funciona de maneira semelhante ao break, com a diferença que o fluxo ao invés de sair do laço volta para o início dele. Vejamos o exemplo:

for ($i = 0; $i < 100; $i++) {
if ($i % 2) continue;
echo “ $i “;
}

O exemplo acima é uma maneira ineficiente de imprimir os números pares entre 0 e 99. O que o laço faz é testar se o resto da divisão entre o número e 2 é 0. Se for diferente de zero (valor lógico true) o interpretador encontrará um continue, que faz com que os comandos seguintes do interior do laço sejam ignorados, seguindo para a próxima iteração.